terça-feira, 27 de março de 2012

Perante os valores mais altos de sempre, o PCP exige regulação nos preços dos combustíveis

Perante os valores mais altos de sempre, o PCP exige regulação nos preços dos combustíveis

Alpiarça - Comemorações do 25 de Abril


A vila de Alpiarça prepara-se para assinalar o 38º aniversário da revolução dos cravos durante todo o mês de Abril, com um vasto programa que não se concentra somente nos dias mais próximos do feriado.
No total, são cerca de 30 eventos que se estendem desde 31 de Março, com um festival de bandas de garagem para assinalar o dia da juventude, até 29 de Abril, dia em que termina a 19ª feira do livro de Alpiarça, que este ano deixa de se realizar nos finais de Novembro e passa a estar integrada no programa oficial das comemorações do 25 de Abril.
Fora das cerimónias oficiais da efeméride, há actividades para todos os gostos, desde a cultura ao desporto, organizadas pelo movimento associativo e por várias instituições sociais do concelho.
“Queremos que o 25 de Abril seja um movimento de reflexão colectiva das conquistas históricas do povo português, numa conjuntura em que as pessoas e os seus direitos estão a ser alvo de uma ofensiva alargada em nome da crise económica”, afirmou o presidente da Câmara de Alpiarça, Mário Pereira, na segunda-feira, 26 de Março, durante a conferência de imprensa que serviu para apresentar o programa oficial do “Abril – mês da liberdade”.
“Este alargamento das comemorações desta data simbólica serve para contrariar a lógica da perda de direitos e de regressão dos valores da liberdade”, explicou o autarca, acrescentando que esta iniciativa “tem os custos adequados à realidade financeira do país e da Câmara de Alpiarça”. Não há um orçamento definido para suportar as comemorações, mas o apoio da autarquia às colectividades será sobretudo a nível da logística, disse Mário Pereira.
“São celebrações colectivas com baixos custos, mas que envolvem toda a comunidade”, sublinhou o presidente, acrescentando que esta forma de organização em parceria com o movimento associativo “é também uma forma de combater os ataques ao poder local e a ideia de que ele é despesista”. “Esta é a prova do que conseguimos fazer com a racionalização de meios”, concluiu o autarca, para quem “o programa promove o encontro dos alpiarcenses e de todos os que nos queiram visitar”.
Como é tradição na vila, as comemorações dão destaque à sessão solene da Assembleia Municipal de 24 de Abril, onde são entregues as medalhas da liberdade do município. Este ano, vão ser homenageados Manuel Vital e João Sanfona, por proposta já aprovada da bancada do PS, mas a Câmara pode ainda, até lá, “acrescentar mais dois ou três nomes de alpiarcenses que se tenham destacado na luta contra o fascismo, explicou Mário Pereira.
O assunto ainda vai ser discutido entre o executivo municipal, acrescentou.
O programa oficial pode ser consultado na íntegra na página da Internet da Câmara Municipal de Alpiarça, em www.cm-alpiarca.pt.

sexta-feira, 16 de março de 2012

No Ribatejo, Freguesias SIM


Considerando que a Lei nº 44/XII sobre a reorganização administrativa, aprovada pelo Conselho de Ministros de dois de Fevereiro e aprovada na generalidade na Assembleia da Republica na passada sexta-feira, dia dois de Março, ao contrário do que propagandeia e faz crer, o que propõe é a extinção, através da dita agregação, de mais de um terço das freguesias portuguesas.

Em defesa dos serviços públicos no concelho de Alpiarça




Desenganem-se os que pensavam que a ida do Tiago Leite de chefe de gabinete de ministro para director regional da Segurança Social ia trazer mais-valias para a nossa terra.
O director da Segurança Social fez uma proposta à Junta de Freguesia para que esta disponibilizasse o espaço do lavadouro para que ali fosse instalada a Segurança Social.
Seria um bom negócio para a segurança social e um mau negócio para a junta e para os utentes.
A Segurança Social deixava de pagar a renda que actualmente paga (e que dá uma grande ajuda à Casa do Povo) e transferia-se de malas e bagagens para o edifício da junta.
Contrapartidas para a junta? Zero!
É claro que tudo seria feito para bem dos utentes…
Só que os utentes, na sua maioria pessoas idosas, passavam a ter de se deslocar da Casa do Povo (junto ao posto médico) para um local bem mais distante!
A Junta recusou-se, e bem, a assumir uma responsabilidade que é do ministério da Segurança Social.
Reza a história que todos os negócios deste tipo, como sejam o encerramento de postos de correios e a sua transferência para as Juntas de freguesia, apesar de inicialmente parecerem boas soluções para as autarquias que supostamente seriam beneficiadas e também para os cidadãos, vieram a revelar-se absolutamente desastrosas quer para as autarquias que foram na esparrela, quer para os cidadãos, que deixaram de ter todos os serviços que anteriormente tinham nos postos de correio.
Quem não foi na conversa foi José João Pais que, em devido tempo, não aceitou essa proposta dos CTT.
Eu tenho um dedinho que adivinha e que me diz que o Tiago Leite, precisado que estava e está de apresentar serviço, vai tentar levar a dele por diante, tentando encerrar de vez a Segurança Social em Alpiarça e culpar a Junta por isso.
E as finanças vão pelo mesmo caminho
Já se sabia que o governo se estava a preparar para encerrar dezenas de repartições de Finanças. E Alpiarça estava no rol…
Agora, ao que se sabe, está em curso a redução drástica do número de funcionários das Finanças de Alpiarça, ficando a repartição com dois ou três trabalhadores e transformada num simples balcão de atendimento.
É uma táctica conhecida. Primeiro reduzem e depois fecham!


terça-feira, 13 de março de 2012

48 (Portugal, 2009). Susana de Sousa Dias.

48 - NOS CINEMAS A 21 DE ABRIL

Autarcas criam movimento em defesa das freguesias do distrito








Vários presidentes e outros eleitos de juntas de freguesia do distrito de Santarém criaram o movimento “No Ribatejo, Freguesias sim!” que rejeita a proposta de lei do Governo que prevê a extinção de muitas juntas de freguesia no país. O movimento já agendou uma reunião de eleitos em defesa das freguesias do distrito, que vai decorrer no dia 23 de Março, pelas 20h30, na Associação Cultural e Recreativa de Vale de Estacas, em Santarém.
“Lutar contra o autismo e prepotência do Governo quanto à aplicação da reforma administrativa, propondo a auscultação das populações e dos autarcas democraticamente eleitos” e “promover a informação e a mobilização junto das populações”, são alguns dos objectivos do movimento.
Como primeiros subscritores estão os autarcas Augusto Figueiredo (Asseiceira – Rio Maior), Luís Antunes (Paialvo – Tomar), Leonor Parracho (Benavente), Luís Alberto (Couço – Coruche), David Ribeiro (N. Sra. de Fátima – Entroncamento), Joaquim Aniceto (Gançaria – Santarém), António Correia (Malaqueijo – Rio Maior), Amélia Simão (Assentiz – Rio Maior), Edgar Carriço (Marmeleira – Rio Maior), José Santos (Fráguas – Rio Maior), Mariana Carvalho (Azambujeira – Rio Maior) e Mário Pião (Arrouquelas – Rio Maior).

Notícia de O Mirante

Alpiarça recebe encontro nacional de vespas

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MAIS RESPEITO PELOS IDOSOS. PELO DIREITO A ENVELHECER COM DIGNIDADE.




O Governo através do Ministro Mota Soares, e contando com o apoio e aplauso da direcção das Misericórdias, toma a decisão de proceder a alterações aos regulamentos do funcionamento permitir o desrespeito dos lares para idosos, permitindo assim alargar o número de vagas através do aumento do número de idosos por quarto. Ora importa recordar que o acesso aos lares é feito através do pagamento de mensalidades elevadas para a generalidade dos idosos e suas famílias, o que tem criado uma situação de exclusão de acesso de muitos idosos que não podem pagar as mensalidades.

A promessa de criação de mais 10 mil vagas é feita, não através de investimento público na criação de novos equipamentos, mas pondo em causa o direito à privacidade e a condições de bem-estar e de qualidade para os actuais e futuros residentes. Também não é garantida a admissão de mais trabalhadores nas instituições onde aumenta a lotação de residentes.

Com desfaçatez, pompa e circunstância, o Governo procura fazer crer que encontrou solução para dezenas de milhares de idosos que se encontram em lista de espera, vivendo em condições difíceis e pouco dignas, porque o Estado, através da política de desresponsabilização de sucessivos Governos, vem privatizando as funções sociais do Estado, pela entrega à iniciativa privada na exploração das carências sentidas pela população idosa e seus familiares.

Esta medida não tem em conta que a decisão de ser internado no lar é, na sua esmagadora maioria dos casos, difícil de ser tomada pelos cidadãos que tiveram uma vida autónoma e também pelos seus familiares, e, que face a uma situação de dependência ou de isolamento, aceita este tipo de resposta social; esta decisão do Governo visa maximizar os lucros das entidades privadas e responder a dificuldades das entidades de solidariedade social que intervêm nesta área. Este caminho facilita e agrava as desigualdades sociais, privilegiando aqueles detentores de mais posses financeiras que permitam garantir o direito à privacidade.
Esta solução não só abre caminho à flexibilização de regras e normas regulamentares quanto à ocupação do espaço, como favorecerá menor vigilância e atenção à qualidade do serviço prestado, maior risco de saúde pública, num quadro em que são conhecidas muitas situações em que não são asseguradas condições adequadas de internamento, e apoio nas suas diversas dimensões e de acordo com as necessidades específicas dos residentes.

Em vez de se apostar na criação de uma Rede Pública de Apoio à 3ª Idade que dê resposta cabal às inúmeras carências nesta área de respostas sociais, este Governo, através de medidas “economicistas” procura rentabilizar os espaços e os custos, sacrificando ainda mais os direitos dos idosos que deviam serem respeitados na sua existência nos últimos anos de vida, e transferindo o aumento de custos aos idosos e suas famílias.

Este é um exemplo de uma política pública que está a impor profundo retrocesso no direito a envelhecer com dignidade e com direitos e que afronta aos mais elementares direitos dos idosos. Uma política que está a potenciar graves injustiças sociais e de perigosos fenómenos, como a recente mortalidade verificada em duas semanas do mês de Fevereiro do corrente ano ou o aumento das situações de carências alimentar, dificuldade na aquisição de medicamentos ou a impossibilidade de ir ao médico.

A política de “inovação social” deste Governo é bem um retrato de regressão social ao favorecer os asilos e “as sopas do Sidónio” dos séculos XIX e XX, com a propaganda de abertura de mais cantinas sociais.

Esta é a política que este Governo PSD/CDS impõe aos portugueses com total desrespeito por mais elementares direitos, como o direito à privacidade, ao bem-estar e à qualidade de vida dos reformados, pensionistas e idosos.

A Direcção da Confederação MURPI além da denúncia pública dos factos, exige soluções justas e equitativas respeitando os mais carenciados economicamente, através de uma política pública e solidária da Segurança Social.

A Direcção do MURPI
Confederação Nacional de Reformados Pensionistas e Idosos


+ De 6 mil mortes em duas semanas de Fevereiro


Um manto de silêncio abate sobre a notícia, vindo a público, de fonte fidedigna, Instituto de Saúde Dr. Ricardo Jorge, dando conta que nas semanas de 13 a 26 de Fevereiro morreram 6110 pessoas, sendo a sua maioria, pessoas idosas.

As autoridades da Saúde devem aos portugueses uma explicação cabal deste surto epidemiológico grave!

Não são aceitáveis ou permitidas justificações que se escondem por trás de prováveis mutações de vírus ou da conjugação de factores de casualidade do frio associado à disseminação de agentes infecciosos respiratórios.

As interrogações são múltiplas e necessitam um esclarecimento cabal.

Qual o estado da vacinação contra os agentes da gripe (gripe A e outros subtipos) em Portugal e em especial no grupo de risco – população idosa?

Qual a prevalência de doenças crónicas associadas (diabetes, doença pulmonar crónica e doenças cardiovasculares) nas pessoas idosas que morreram?

Qual a percentagem de pessoas idosas que morreram longe de centros de saúde aos quais só podiam recorrer caso pagassem os transportes!

Quantas pessoas foram vítimas do menor ou dificultado acesso aos cuidados de saúde como consequência do aumento brutal das taxas moderadoras e dos elevados custos dos medicamentos?

Quantas pessoas idosas que morreram auferiam pensões mínimas, muitas sem amparo de outrem, isoladas e com dificuldades acrescidas para fazer frente ao aumento do custo de vida?

Naturalmente muitas destas perguntas não terão resposta porque sabemos do estado de desagregação em que funcionam os serviços de saúde, consequência de saída de profissionais de saúde e dos cortes orçamentais impostos pelo actual Governo.

Deduzimos, sem muito esforço, que a maioria (cerca de 75%) destas pessoas que morreram são idosas de rendimentos baixos (com pensões inferiores a 300 euros), vivendo em habitações degradadas sem aquecimento, e desprovidas de qualquer protecção ou vigilância social.

É esta realidade que o poder procura esconder e fazer crer que este surto epidemiológico foi uma fatalidade, quando, esta situação resulta das consequências gravosas das medidas do Pacto de Agressão da Troika, com os cortes orçamentais impostos nas áreas da Segurança Social e na Saúde. Neste último caso, o Serviço Nacional de Saúde está em risco de degradação e este Governo aposta na sua destruição.

Contra esta tentativa de escamotear a realidade que a Direcção da Confederação Nacional de Reformados Pensionistas e Idosos exige e reclama uma resposta deste Governo aos portugueses.

A pobreza, a fome e a exclusão social são factores que se agravam com a política deste Governo e contra a qual temos de lutar se queremos prevenir novas vítimas.

A DIRECÇÃO DO MURPI - CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE REFORMADOS PENSIONISTAS E IDOSOS















segunda-feira, 12 de março de 2012

Alpiarça - comemorações do Dia Internacional da Mulher

A Comissão Unitária de Mulheres em colaboração com a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia de Alpiarça, promoveu este ano, mais uma vez, as comemorações do dia 8 de Março no concelho.
Distribuição de flores e de um poema, espectáculo de teatro, caminhada e animação no centro da vila, foram algumas das iniciativas realizadas.

No espectáculo de teatro realizado na música, Inês Aguiar leu uma intervenção em nome da Comissão Unitária de Mulheres de Alpiarça:

Numa organização conjunta da CM Alpiarça, Comissão Unitária de Mulheres e com o apoio da JF Alpiarça, aqui estamos para dar continuidade às comemorações do dia internacional da mulher, as quais tiveram início no passado dia 8 de Março, com entrega de flores a todas as mulheres, seguida de uma caminhada realizada esta tarde.

A convite do grupo organizador, estou hoje aqui para relembrar a importância deste dia.

Mas, será que faz sentido continuar a comemorar este dia? Obviamente que sim.

Hoje mais do que nunca, a luta das mulheres, a nossa luta não pode ser esquecida, tem que ser reforçada.

Ao longo das últimas décadas, com a constante luta das mulheres, pela igualdade de direitos, pela nossa emancipação, assistimos à assumpção de novas responsabilidades.

A mulher actual assume um papel activo:
- no plano profissional, social e cultural – somos cada vez mais a estudar, a trabalhar, a investir numa carreira, a ocupar lugares de destaque na sociedade.
- no plano familiar – continuamos a assumir as responsabilidades com a gestão da casa, a educação dos filhos, enfim continuamos a ser o pilar das famílias.

No entanto este progresso, em termos de afirmação do papel da mulher, não significou, necessariamente, uma igualdade de direitos. Se por um lado, esses direitos estão legalmente consagrados, por outro a realidade é bem diferente. A mentalidade vigente na sociedade actual não acompanhou esses princípios de igualdade.

Na actual conjuntura, com a austeridade, a recessão económica e o desemprego, que atinge a população em geral, nós as mulheres acabamos por ser as mais penalizadas.

Acentuam-se as diferenças entre homens e mulheres, senão vejamos:
  1. o desemprego feminino atinge em sentido lato 21,8%
  2. a precariedade dos vínculos laborais entre as mulheres agrava-se 24,5%
  3. as diferenças salariais entre mulheres e homens chegam a ultrapassar os 30%

Mas outros problemas se levantam:
  1. aumento dos casos de violência doméstica, que incidem na maioria dos casos sobre as mulheres;
  2. Violações dos direitos de maternidade;
  3. dificuldades de articulação entre a vida familiar e profissional.

Assim, nas comemorações do dia internacional da mulher de 2012, reafirmo aqui a importância deste dia e do seu significado. Porque ele simboliza a nossa luta, constante, para o reconhecimento da relevância do nosso papel na sociedade, pela nossa capacidade de trabalho, de dádiva, de generosidade, de dedicação e sobretudo de grande força e coragem.


Poema de José Carlos Ary dos Santos – “À Mulher”

A mulher não é só casa
Mulher-loiça, mulher-cama
Ela é também mulher-asa,
Mulher-força, mulher-chama

E é preciso dizer
Dessa antiga condição
A mulher soube trazer
A cabeça e o coração

Trouxe a fábrica ao seu lar
E ordenado à cozinha
E impôs a trabalhar
A razão que sempre tinha

Trabalho não só de parto
Mas também de construção
Para um filho crescer farto
Para um filho crescer são

A posse vai-se acabar
No tempo da liberdade
O que importa é saber estar
Juntos em pé de igualdade

Desde que as coisas se tornem
Naquilo que a gente quer
É igual dizer meu homem
Ou dizer minha mulher.


quinta-feira, 8 de março de 2012

8 de Março em Alpiarça - reportagem de O Ribatejo

http://www.oribatejo.pt/2012/03/comemoracoes-do-dia-internacional-da-mulher-em-alpiarca

O seu a seu dono


O PS na última Assembleia Municipal apresentou uma “proposta” para que fossem homenageados três cidadãos de Alpiarça pelos contributos que deram antes do 25 de Abril na luta pela liberdade e pela democracia.
Na discussão dessa proposta a CDU lembrou que um dos propostos já tinha sido homenageado no passado (António Jorge).
O PS retirou esse nome da proposta.
Questionados sobre qual o tipo de homenagem que era proposta, os eleitos do PS afirmaram que se tratava de uma sugestão para que se realizasse uma homenagem no âmbito das comemorações do 25 de Abril.

Em momento algum a bancada da CDU questionou os três (que depois passaram a dois…) nomes propostos.

Acresce que a proposta não estava enquadrada quer pelo regimento da Assembleia Municipal, quer por qualquer fundamentação que a sustentasse.
Foi por isso que a Assembleia foi interrompida para que o Presidente da Assembleia desse a ler aos eleitos do PS o regulamento para a atribuição de medalhas.
Mais tarde, a Assembleia foi de novo interrompida para que o PS acrescentasse uma fundamentação mínima da sua proposta.
Porquê que a CDU votou contra?
A CDU votou contra porque, conforme foi dito na reunião, a proposta não tinha qualquer fundamentação devidamente sustentada, não preenchia os requisitos que esta força política considerava essenciais para que ela fosse considerada.

Em momento algum, os eleitos da CDU se manifestaram contra os nomes das pessoas propostas para serem homenageadas. Esta é a verdade. 

Como poderíamos estar contra se nós próprios, em dois momentos lhes prestámos a nossa homenagem? 

Nas homenagens que tiveram lugar nos dois anos anteriores, a CDU contactou previamente as pessoas a homenagear ou, no caso dos falecidos, os seus familiares, para obter a sua concordância prévia.
Agora isso não foi feito.
Também, através de contacto com os próprios ou com os seus familiares foram recolhidos os elementos biográficos que sustentaram a apresentação das propostas. Isso também não foi feito.
A maioria dos eleitos não acompanhou as opiniões da CDU e a proposta do PS foi aprovada.
A CDU saberá respeitar a decisão tomada e, para esta como para todas as outras homenagens, empenhar-se-á para que tudo corra da melhor forma possível.
Espera-se que desta vez o PS, sempre arredado destas realizações e de muitas outras, se empenhe de igual forma nas homenagens que venham a ter lugar no quadro das comemorações do 25 de 2012.
Como era expectável, PS e todo o batalhão de anti-comunistas cá da terra procuraram e procuram tirar partido do que se passou. Tal atitude não acrescenta nada de novo.
Mas, para que não fiquem dúvidas, mais uma vez se sublinha que os eleitos da CDU não se pronunciaram nem se vão pronunciar sobre as pessoas a homenagear.
Ao contrário do que alguns afirmam, o PCP a e CDU não apagaram da sua história pessoas que num determinado momento das suas vidas deram um importante contributo para a luta pela liberdade e pela democracia.
As ligações ao PCP antes e depois do 25 de Abril nunca foram nem são critério para a avaliação dos méritos de qualquer cidadão.
Por ocasião do 75º aniversário do PCP (1996) foi colocado um painel com a relação de todos os presos políticos de Alpiarça, onde constam os três cidadãos que o PS agora, e à pressa, pretende homenagear.
Na exposição que foi organizada em 2011 para assinalar os 90 anos do PCP, essa mesma relação de presos políticos e demais materiais relativos a muitos outros cidadãos que não foram militantes do Partido foi, e continua exposta.

8 de Março - Dia Internacional da Mulher

Eleitos Municipais e da freguesia de Alpiarça, em conjunto com a Comissão Unitária de Mulheres de Alpiarça percorreram hoje as ruas do concelho para distribuírem uma flor e um poema alusivo ao Dia Internacional da Mulher.





As comemorações decorrem até ao próximo Sábado.


Triatlo em Alpiarça